terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Comércio do centro de Braga
pode perder
100 milhões

Quando um empresário, decide abrir ou manter um estabelecimento comercial numa determinada rua de uma cidade, considera naturalmente a sua envolvente.

Considera também a capacidade dessa rua atrair consumidores.

Esta atracção depende da oferta
comercial e de serviços privados e públicos instalados na rua e nas proximidades.


A saída do Tribunal Judicial, do Campo da Vinha teve um impacto muito grande no volume de vendas das casas comerciais dessa zona.

Lojas de pronto a
vestir, Restaurantes, Cafés e Pastelarias, Sapatarias, Ourivesarias, etc, perderam contacto com muitos clientes que trabalham e vivem da dinâmica do Tribunal.


Com a saída recente da GNR, do Campo da Vinha, a desvitalização económica do centro de Braga continua a acentuar-se de forma perigosa.

O Hospital de Braga, sairá do Centro Histórico, em 11 de Maio de 2011, dentro de pouco mais de um ano.

Com este facto, os agentes económicos instalados nos eixos mais importantes da actividade comercial de Braga, perderão um volume significativo de vendas.

O eixo constituído desde a estação rodoviária, a Rua dos Chãos, a Avª Central e a Avª da Liberdade até ao Hospital e o eixo formado a partir da Estação Ferroviária subindo a Andrade Corvo, a D. Diogo de Sousa, a Rua do Souto, o Largo Barão S. Martinho, a Rua de S. Marcos e o Largo de S. Geraldo até ao Hospital, perderão um fluxo importante de transeuntes com impacto negativo no comércio e serviços.

Tendo como referência que cerca de 10.000 pessoas/dia gravitam em torno e por causa do Hospital de Braga, e estimando um gasto diário por utente entre 10 e 20 Euros, teremos um volume financeiro entre 100.000 a 200.000 euros/dia.

Significa que entre 100.000 e 200.000 euros / dia deixarão de ser transaccionados pelos estabelecimentos comerciais destes dois eixos de acesso ao Hospital de Braga.

O Centro Histórico
perderá um fluxo financeiro anual que poderá ultrapassar os 100.000.000 euros.

O Centro Histórico continuará a empobrecer se nada for feito para inverter esta situação.
ABÍLIO VILAÇA, Director geral da Associação Comercial de Braga in "Correio do Minho", edição de 8 de Dezembro
Ó MENINO MARCELINO
PUXA LÁ PELO BESUNTO !

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem visto .

Farricoco_Maldito disse...

Pelo besunto???Ainda deve estar a encher a barriga com o presunto...de natal que lhe ofereceram.