MENTALIDADE RETRÓGRADA
SOB A CAPA PROGRESSISTA

José Cunha Rodrigues, cronista habitual do "Correio do Minho" e Professor Pós-Graduado em Literatura Portuguesa veio há dias, a propósito do jovem padre que abalou para Espanha perdido de amores por uma rapariga de uma freguesia de Celorico de Basto, dizer o seguinte :

"Estamos no século XXI e a Igreja continua a proibir o amor aos padres, por achar que os impede que se entreguem de corpo e alma ao serviço de Deus. Ao invés de passarem ao próximo nível, preferem deter os seus padres dentro do armário asfixiante e castrador e repressivo. Uma repressão que acaba por gerar os mais variados impulsos na paróquia: padres que até gostam bastante de batinas, mas que se sentem melhor a subir um pouco o tecido para se ver um bocadinho de perna. Todos calam, ninguém consente." Daqui

Por aqui se pode apreciar a suposta mentalidade 'aberta', 'moderna', quiçá 'socialista', de alguém que não consegue ver mais do que repressão naquilo que é um preceito fundamental do sacerdócio.

Poder-se-à julgar que é um raciocínio útil o de questionar a interdição de relações sexuais dos padres.

Nada de mais errado.

É passadismo do mais puro.

Hoje a Igreja precisa, mais do que nunca, de se diferenciar.

Precisa de acentuar cada vez mais o seu lado intemporal e secular.

Para se afirmar num mundo cada vez mais à deriva e onde a Carne é alvo de contínua corrupção nos mais diversos matadouros.